22 de abr. de 2013

Empreendendo, mesmo que fracassando

Em fevereiro, o Valor Econômico publicou matéria na qual afirmava que “muitos fundos de participações, especialmente aqueles voltados a negócios de tecnologia e internet, passaram a investir em empreendedores que estão em seu segundo ou terceiro negócio, depois de terem criado empresas que, por alguma razão, acabaram malsucedidas”. O motivo? “Pessoas que não se deixam abater por um revés em seus primeiros projetos, a ponto de começar tudo de novo, têm a propensão de criar negócios em série – um ponto importante para quem quer patrocinar companhias nascentes”.

Tentar um negócio próprio, mesmo que sem sucesso, é uma excelente experiência profissional. É uma oportunidade de aprendizado ímpar, capaz de agregar maturidade por colocar alguém no papel de empresário . Trata-se, portanto, de uma chance de autoconhecer-se como profissional, de praticar uma espécie de checagem das próprias capacidades técnicas e das nuances que compõem o perfil psicológico, ao mesmo tempo em que se aprende a entender melhor o lado dos patrões.

Um empreendor entrevistado pelo Valor lembra que “aprendemos muito mais com o fracasso. O sucesso legitima tudo e costuma levar o empreendedor a não analisar possíveis erros de estratégia”.

Por que não?

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