Em fevereiro, o Valor Econômico publicou matéria na qual afirmava que
“muitos fundos de participações, especialmente aqueles voltados a
negócios de tecnologia e internet, passaram a investir em empreendedores
que estão em seu segundo ou terceiro negócio, depois de terem criado
empresas que, por alguma razão, acabaram malsucedidas”. O motivo?
“Pessoas que não se deixam abater por um revés em seus primeiros
projetos, a ponto de começar tudo de novo, têm a propensão de criar
negócios em série – um ponto importante para quem quer patrocinar
companhias nascentes”.
Tentar um negócio próprio, mesmo que sem sucesso, é uma excelente
experiência profissional. É uma oportunidade de aprendizado ímpar, capaz
de agregar maturidade por colocar alguém no papel de empresário .
Trata-se, portanto, de uma chance de autoconhecer-se como profissional,
de praticar uma espécie de checagem das próprias capacidades técnicas e
das nuances que compõem o perfil psicológico, ao mesmo tempo em que se
aprende a entender melhor o lado dos patrões.
Um empreendor entrevistado pelo Valor lembra que “aprendemos muito mais
com o fracasso. O sucesso legitima tudo e costuma levar o empreendedor a
não analisar possíveis erros de estratégia”.
Por que não?
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