Se você ocupa um cargo de decisão no varejo, tal como proprietário, supervisor ou gerente, já deve ter sido abordado por alguém conhecido que lhe pediu um determinado favor: um emprego para um familiar ou algum conhecido que estava precisando trabalhar.
Geralmente o pedido vem acrescido de adjetivos e certa carga de emoção, algo do tipo: "Olha, eu não queria pedir, mas resolvi apelar para você... Tenho uma pessoa que precisa de emprego. É honesta, de boa família, não tem experiência, mas precisa muito trabalhar... Ela aceita qualquer coisa, pode ser para qualquer coisa, ATÉ VENDAS!!!"
Como é?. "Até vendas"?
Ainda temos o cargo de vendedor como uma ocupação, algo temporário, por vezes sem glamour ou, até mesmo, bastante pré-conceituado.
Com isso, nem sempre quem procura trabalhar no varejo está querendo construir carreira ou se dedicar e/ou se comprometer com os objetivos da empresa. O que afeta diretamente a qualidade da mão de obra disponível.
Um outro fator é que nem sempre os candidatos que procuram o varejo, procuram se profissionalizar previamente, mesmo com diversos recursos disponíveis hoje em dia, tais como: seminários especializados, internet, revistas etc.
Ou seja, novamente a qualidade da mão de obra se torna precária e de difícil escolha por parte dos empregadores.
Se de um lado, existem dificuldades para encontrar talentos, de outro, é fato que o recurso humano é o grande diferencial competitivo do varejo moderno. Portanto: mãos à obra! Empregador. Melhore seu processo de recrutamento e seleção. Vendedor: profissionalize-se.
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